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segunda-feira, 30 de abril de 2012

CARGA VIRAL < 15UI/ml NA SEMANA 4


Carga viral menor de 15 UI/ml na semana 4 é altamente preditiva da possibilidade de cura nos infectados com os genótipos 2 e 3 da hepatite C

Resultados finais do estudo POTENTE realizado no Brasil


O tratamento padrão dos infectados com os genótipos 2 e 3 da hepatite C continua a ser o interferon peguilado e a ribavirina. A Resposta Virológica Rápida - RVR, que é quando na semana 4 do tratamento o vírus se encontra indetectável, é o sinal da possibilidade de um maior sucesso com o tratamento. 

O estudo POTENTE realizado no Brasil explorou de forma prospectiva os fatores preditivos da RVR entre um grande número de pacientes infectados com os genótipos 2 e 3 para determinar qual o valor preditivo da RVR para conseguir a cura da doença. Todos os pacientes foram tratados com interferon peguilado alfa-2a e ribavirina durante 24 semanas. Os pacientes que não alcançaram a RVR na semana 4 do tratamento foram divididos para receber tratamento com duração de 24 ou 48 semanas, incluídos em um novo estudo denominado NCORE. A RVR na semana 4 foi definida como quando o vírus se encontra indetectável se estiver abaixo das 15 UI/ml, determinado pelo teste COBAS Roche ® AmpliPrep / COBAS TaqMan ® HCV. 

Um total de 262 pacientes foi incluído no estudo, 25% deles apresentavam cirrose ou transição para cirrose. A carga viral média era de 6,55 log. Todos os pacientes receberam semanalmente uma dose de interferon peguilado alfa-2a e ribavirina conforme o peso, em dosagem de 800, 1.000 ou 1.200 mcg/dia. 

Um total de 57% dos pacientes obteve a RVR na semana 4 do tratamento. Entre os pacientes que se encontravam indetectáveis na semana 4 (RVR), 85% deles resultaram curados (resposta sustentada seis meses após o final do tratamento). 

Os efeitos colaterais de maior frequência que aconteceram nos pacientes foram dor de cabeça em 26% dos pacientes, febre (temperatura acima dos 36 a 37,4 °C) em 20% dos pacientes, cansaço generalizado e falta de energia em 16% dos pacientes, dores musculares em 16%, e diminuição do apetite em 16% dos pacientes. Em 5% dos pacientes aconteceram efeitos adversos mais graves. Em geral o tratamento foi bem tolerado. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
HCV RNA menor de 15 UI/ml at week 4 is highly predictive of SVR among HCV G2/3 patients receiving peginterferon alfa-2a/RBV: Final results from POTENTE study - H. Cheinquer, C.G.d.F. Mendes, M.P.J.S. Lima, M.L. Ferraz, E.R. Parise, F. Ruiz, F.L. Gonçales Jr., T. Reuter, M.C. Mendes-Corrêa, A. Ferreira, F.S.B. de Araújo, M.A. Costa, A.D.L.C. Martinelli, E.G. Marins - EASL 2012 - Abstract 1098 


Carlos Varaldo

quinta-feira, 12 de abril de 2012

                                          Espero em breve estar em condições de exercer minhas atividades!

MEU MEDO

Hoje pela manhã recebi meu primeiro lote de Ribavirina e de Interferon peguilado e, domingo à noite, começo o meu tratamento. Serão 48 semanas , e o medo dos efeitos colaterais é maior que o medo de ter HCV.
Conto somente comigo para essa missão e a apreensão é grande, a ponto de tirar o sono.
Já conversei com vários portadores de HCV, alguns nada sentiram durante o tratamento, outros tiveram reações das mais variadas, como cegueira temporária, confusão mental, agressividade e por aí vai...
Fui aconselhado por alguns a não fazer a aplicação, deixando isso a cargo de um parente próximo, pois na hora da mesma o "tombo é feio"
Espero que Deus tenha compaixão deste blogueiro para que eu não tenha reação alguma, ou que ao menos elas sejam leves.
Vamos em frente agora: dia escolhido, hora marcada e que a vontade de Deus seja feita.

FIBROSCAN x BIÓPSIA HEPÁTICA



O Fibroscan (elastografia transitória) pode substituir a biopsia hepática?


Conhecer o grau de fibrose em indivíduos infectados com as hepatites B e C é fundamental para determinar a progressão da doença e indicar a necessidade de iniciar o tratamento. A elastografia transitória, conhecida comercialmente como Fibroscan é um método não invasivo promissor para determinar o grau de fibrose, podendo na maioria dos casos substituir a necessidade de realizar uma biopsia do fígado. 

Estudo publicado na revista Liver International comprovou que existem diferenças no resultado apresentado pelo Fibroscan entre as hepatites B e C que devem ser levadas em consideração. 

No estudo foram incluídos 125 pacientes com hepatite B e 116 com hepatite C. Todos realizaram o Fibroscan e imediatamente a seguir uma biopsia, para efeito de comparação dos resultados. Todas as amostras das biopsias eram consideradas grandes, com mais de 25 milímetros. 

Nas biopsias foi relacionado o estágio da fibrose de acordo com a escala Metavir, a esteatose e o ferro. Fatores independentes, como sexo, idade, massa corporal, ingestão de álcool, níveis das transaminases, contagem de plaquetas, carga viral e genótipo também foram considerados na analise dos dados. 

Os resultados mostram que quando a fibrose é igual ou maior que F2, em 85% dos infectados com hepatite B e em 76% dos infectados com hepatite C os dois métodos, Fibroscan e biopsia, apresentam resultados iguais. Na fibrose igual ou maior que F3 a segurança nos resultados foi de 91% na hepatite B e de 87% na hepatite C. Na presença de cirrose (F4) a segurança no resultado foi de 90% na hepatite B e 91% na hepatite C. 

Os resultados de corte no Fibroscan, conforme o grau de fibrose, foi de 6,0 kPa na hepatite B e 5,0 kPa na hepatite C para os casos de fibrose igual ou maior que F2. Os valores para os casos iguais ou maior que F3 foram 9,0 kPa na hepatite B e 8,0 kPa na hepatite C. Na presença de cirrose o valor de corte no Fibroscan foi de 13,0 kPa para as duas hepatites. 

Após cruzamento e revisão dos resultados, concluem os autores que para o diagnostico de estágios de fibrose inferiores a F2 pelo Fibroscan, o resultado apresentado pode ser maior que a realidade, induzido pela inflamação. Para graus de fibrose iguais ou maiores que F3 o desempenho do Fibroscan é bom, tanto na hepatite B como na hepatite C. 

MEU COMENTÁRIO 

Realmente o Fibroscan consegue uma assertividade muito boa, podendo substituir a biopsia em muitos casos,. Por ser um método não invasivo e rápido de realizar pode ser repetido quantas vezes for necessário para acompanhar a evolução do dano hepático. 

Mas existem casos, a critério do profissional médico, nos quais a biopsia será sempre necessária, continuando a ser o padrão ouro na avaliação do estado do fígado. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Evaluation of transient elastography for fibrosis assessment compared with large biopsies in chronic hepatitis Band C - Verveer, Claudia; Zondervan, Pieter E.; ten Kate, Fibo J. W.; Hansen, Bettina E.; Janssen, Harry L. A.; de Knegt, Robert J. - Liver International, Volume 32, Number 4, 1 April 2012 , pp. 622-628(7) 


Carlos Varaldo

CONHECENDO A HEPATITE C

terça-feira, 10 de abril de 2012

HEPATITE C

RELAÇÃO ENTRE A DEPRESSÃO E HEPATITE C



Relação entre depressão e hepatite C


Pessoas com hepatite C têm mais chances de desenvolver quadros depressivos. É conhecido que o vírus da hepatite C pode afetar o sistema nervoso central em alguns infectados, mas será esse o principal culpado pela depressão? 

Muitos indivíduos alegres, sem maiores problemas de relacionamento social, quando recebem o diagnostico de "hepatite C crônica" mudam de forma substancial seu comportamento. 

Restrições com a alimentação, em especial com as bebidas alcoólicas, resistência a tomar medicamentos, medo do futuro, complicações naturais da doença, infinidade de exames, medo de transmissão do vírus, entre várias outras causas, levam alguns indivíduos a um quadro depressivo. Não é uma situação exclusiva que atinge somente os infectados com hepatite C, situação semelhante acontece nas pessoas quando são diagnosticadas com uma grave doença crônica. 

Quando na comunicação do diagnostico de uma doença pouco conhecida e sem maiores explicações por parte do médico é colocada à palavra "crônica" a maioria dos pacientes fica perplexo, associando a palavra crônica com a gravidade da doença que foi encontrada. 

Estando em acompanhamento ou tratamento da hepatite C a depressão contribui para um menor desempenho no trabalho, afetando o comprometimento profissional. Uma pessoa deprimida, ao igual que todo mundo depende do salário, assim, como as pessoas não deixam de trabalhar elas estarão no local de trabalho, mas por momentos é como se não estivessem presentes, não conseguem se concentrar, não conseguem produzir. Profissionais de relações humanas chamam isso de presenteísmo. 

A especialização da medicina trouxe muitos benefícios no tratamento das doenças, mas está sendo perdida a visão geral do ser humano. Um médico especialista no tratamento da hepatite C será que consegue diagnosticar corretamente sinais de depressão? Pode perceber pequenas mudanças no comportamento do paciente na vida social ou profissional durante os poucos minutos que dura uma consulta? 

É evidente que tratar a depressão resultará em um melhor tratamento da hepatite C. Um paciente com depressão certamente terá um menor cuidado com sua saúde e menor adesão ao tratamento, deixando de tomar os medicamentos nas dosagens e horários indicados. 

Pessoas com depressão geralmente escondem os próprios sintomas, até da própria família. Não sabendo como lidar com a mudança no comportamento, não procurando tratamento para a depressão, um círculo vicioso começa a engolir a pessoa. Muitas vezes a porta de escape se transforma em uma fuga da realidade levando o indivíduo para o álcool ou as drogas. 

O acompanhamento por um psiquiatra é fundamental para combater de forma eficaz um quadro de depressão. Atualmente existem medicamentos altamente seguros e eficazes para seu tratamento. 

Carlos Varaldo

domingo, 8 de abril de 2012

TRATAMENTO DA ESTEATOSE(GORDURA NO FÍGADO)


Tratamento da esteatose (gordura no fígado)


Atualmente a esteatose (depósitos de gordura no fígado) não causada pelo abuso de bebidas alcoólicas é uma das causas mais comuns de doença hepática crônica. 

Indivíduos com esteatose apresentam alta possibilidade de desenvolver co-morbidades, como hipotireoidismo, diabetes e síndrome metabólica. Na medicina é conhecida como Doença hepática gordurosa não alcoólica, representada internacionalmente pela sigla "NAFLD". Ela pode englobar conforme sua progressão e gravidade uma esteatose simples, uma esteato-hepatite (NASH), uma fibrose avançada ou uma cirrose. 

Não existem medicamentos para tratar a esteatose e as recomendações estão baseadas em alterações no estilo de vida, dieta para manter o peso ideal e atividades físicas. Medicamentos para reduzir a resistência à insulina podem ser receitados, mas os resultados são controversos. Outras abordagens de tratamento incluem dietas especiais e utilização de antioxidantes e hepatoprotetores. 

Antioxidantes e hepatoprotetores são considerados pela medicina como terapias alternativas. Um medicamento é um produto estandardizado, isto é, contém exatamente tantos miligramas de determinado principio ativo e como foi submetido a ensaios clínicos com milhares de pacientes se conhece a segurança e eficácia na utilização da dosagem. Já o se utilizar uma erva, um suco ou um chá é impossível se conhecer qual a quantidade de principio ativo que existe, por tanto o paciente pode estar ingerindo uma baixa dosagem ou uma super dosagem do principio ativo, isso impede "receitar" com confiança e segurança a utilização dessas alternativas, cabendo ao próprio paciente extrema moderação na sua utilização. 

Uma das alternativas mais antigas utilizada há mais de 2.000 anos no tratamento de distúrbios do fígado é o "Silybum Marianum" também conhecido popularmente como Cardo de Leite, Milk Thistle o Leberschutz, com estudos controversos sobre as propriedades hepatoprotetoras, antioxidantes, de redução na produção de radicais livres e peroxidação lipídica, na atividade antifibrótica e, na redução das enzimas hepáticas, na melhoria das células estreladas, na indução da apoptose de células estreladas e, ainda, na degradação dos depósitos de colagénio.


Cardo de Leite, Milk Thistle o Leberschutz

Mas todas as propriedades são controversas, pois a maioria dos estudos utilizou a propria planta o que impossibilitou a realização de estudos comparativos para confirmar os resultados encontrados. Atualmente já existe a silymarina na forma de medicamento oral e o silibin na forma injetável. Estudos estão sendo realizados e eles poderão dar comprovação, ou não, científica das suas propriedades. 

Assim mesmo, ante a falta de medicamentos específicos, a silymarina é a recomendação mais utilizada para indivíduos com esteatose não alcoolica. Mas de nada adianta a silymarina se o estilo de vida não for modificado. Em indivíduos obesos e/ou sedentarios a primeira recomendação deve ser dieta para conseguir uma redução do peso, evitar bebidas alcoolicas e a realização de atividades físicas aeróbicas cinco dias por semana com duração mínima de 30 minutos cada. 

A utilização da silymarina ou outros tratamentos alternativos pode ser benéfica, mas sempre deve ser um tratamento "complementar", nunca como único tratamento da esteatose não alcoolica. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Milk thistle for treatment of nonalcoholic fatty liver disease - Ludovico Abenavoli, Gabriella Aviello, Raffaele Capasso, Natasa Milic, Francesco Capasso - Hepatitis Monthly - 2011;11(3):173-177 


Carlos Varaldo


REGISTRO DE EFEITOS COLATERAIS E ADVERSOS NO TRATAMENTO COM TELAPREVIR OU BOCEPREVIR




Registro de efeitos colaterais e adversos no tratamento com Telaprevir ou Boceprevir


O Grupo Otimismo está criando um e-mail especifico para que os pacientes que estejam em tratamento da hepatite C utilizando um dos inibidores de proteases Boceprevir (Victrelis) ou Telaprevir (Incivek ou Incivo) possam relatar os efeitos colaterais e adversos que acontecem, observados pelos próprios pacientes. 

É de fundamental importância tal tipo de relato para conhecer a verdadeira segurança dos medicamentos. Os dados serão totalizados e mantidos em total sigilo. Em caso de publicação, alertas ou denuncias somente a totalização dos casos serão mostrados, mantendo nomes e e-mails daqueles que enviarão as informações em total sigilo. 

O Boceprevir (Victrelis) e o Telaprevir (Incivek ou Incivo) apresentam novos efeitos adversos e colaterais, muitos deles ainda desconhecidos e diferentes dos observados nos ensaios clínicos. Quando utilizados nas mais diversas situações em grande número de pacientes ou por médicos não suficientemente preparados para um correto acompanhamento, situações inesperadas poderão suceder. 

Os inibidores de proteases são excelentes medicamentos e chegam para provocar uma revolução no tratamento da hepatite C duplicando a possibilidade de cura, mas se por imprudência do paciente, falta de conhecimento do médico, mau manejo dos efeitos adversos ou, por falta de acompanhamento por uma equipe multidisciplinar problemas graves acontecerem, corremos o perigo de serem retirados do mercado. Deus nos livre de provocarem mortes! 

Por isso, passa a ser importante que todos aqueles que venham a realizar tratamento utilizando um dos novos medicamentos relatem o que está acontecendo no organismo. 

O endereço de e-mail para relatar efeitos adversos e colaterais que acontecem em pacientes em tratamento com os novos medicamentos é o seguinte: relatos@hepato.com 

Se observarmos um quadro grave de efeitos adversos, quem relatar a ocorrência será imediatamente alertado por e-mail. 


O porquê da necessidade do paciente relatar o que acontece durante o tratamento?


Está sendo vergonhoso, alarmante e preocupante o que está acontecendo com as próteses de silicone. A ANVISA recebeu 39 queixas de ruptura dos implantes e 55 de outros efeitos adversos. Em todos os casos as reclamações vieram de pacientes. Não houve uma só notificação de médicos, mesmo quando antes de reclamar na ANVISA as pacientes reclamaram com o médico. Pior, a ANVISA não tomou nenhuma providencia sobre as queixas dos pacientes. 

Continua o jornalista Elio Gaspari relatando que a ANVISA recebe anualmente 650.000 queixas de pacientes e apenas 200 notificações de profissionais, 

Vemos então que a vigilância sobre problemas causados por medicamentos deve a cada dia passar a ser exercida pelos próprios pacientes, com maior participação no controle de seu tratamento. 

Carlos Varaldo

A CURA DA HEPATITE C NAS CRIANÇAS



A cura da hepatite C nas crianças


Estudos de longo prazo em adultos indicam que resposta virológica sustentada, considerada a cura permanente da hepatite C, após a realização do tratamento com interferon e ribavirina é permanente, demonstrando que após 10 anos do final do tratamento entre 98% e 99% dos pacientes continua se encontrando livre do vírus no organismo. 

O tratamento da hepatite C em crianças teve nos últimos anos a aprovação da utilização do interferon peguilado, mas por tal recomendação ser relativamente recente não existe ainda um acompanhamento por longo período desses pacientes e somente estudos que compreendam períodos maiores de observação podem ser realizados com crianças que foram tratados com o interferon convencional e a ribavirina. 

O "Journal of Viral Hepatitis" acaba de publicar um estudo de seguimento por cinco anos de crianças tratados com interferon alfa-2b e ribavirina. Foi possível acompanhar anualmente, durante cinco anos, após a confirmação da carga viral indetectavel aos seis meses do final do tratamento, 97 crianças de um total de 147 que receberam tratamento na época. 

Das 97 crianças que completaram o acompanhamento, 56 tinham conseguido a resposta sustentada após o tratamento e 41 não obtiveram sucesso com o tratamento. 

No período de cinco anos somente 1 paciente, infectado com o genótipo 1 apresentou recidiva do vírus com o mesmo genótipo, demonstrando que 98% dos que conseguiram estar indetectáveis após os seis meses de tratamento conseguiram a cura permanente da infecção. 

Os pesquisadores observaram que as crianças tratadas com interferon e ribavirina apresentaram um crescimento ligeiramente menor na altura logo após o tratamento, mas recuperando praticamente o crescimento normal aos cinco anos após, significando que o tratamento prejudicou ligeiramente o crescimento, mas não de forma permanente. 

Nos cinco anos de seguimento 5 crianças apresentaram efeitos adversos graves, mas nenhum deles foi atribuído a exposição aos medicamentos utilizados durante o tratamento da hepatite C. 

Concluem os autores que resultados de longo prazo, similares aos do presente estudo são esperados com a utilização mais recente do interferon peguilado no tratamento da hepatite C em crianças. 

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Durability of sustained response shown in paediatric patients with chronic hepatitis C who were treated with interferon alfa-2b plus ribavirin - Kelly, D; Haber; González-Peralta, R; Murray, K; Jonas, M; Molleston, J; Narkewicz, M.; Sinatra, F.; Lang; Lachaux ; Wirth; Shelton; Te, H.; Pollack; Deng; Noviello; Albrecht, J.- Journal of Viral Hepatitis, Volume 19, Number 4, 1 April 2012 , pp. 263-270(8) 


Carlos Varaldo